sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A competência relacionamento vai sumir?


Venho lendo bastante gente falando sobre o problema de termos os nossos jovens de hoje passando muito do seu tempo em frente as telas de computador, video game, tablets, etc.

Claro, também acho que tudo que é demais, pode de fato ser prejudicial.

Mas o que vem me incomodando um pouco, é sobre os diversos achismos que estão fazendo já com relação a dificuldade que a geração atual terá no futuro nas organizações.

Um pouco disso diante do fato dos jovens de hoje, se relacionarem através de aplicativos, whatsapp, facebook, etc.

Primeiro questionamento: Só os jovens estão nessa?

Mas ok, entendo que não dá para comparar. E talvez já sei o que alguns podem dizer - afinal, os não jovens, não passaram sua juventude conectados, então eles puderam desenvolver as competências de se relacionar de forma muito mais intensa.

Outra ponto que já li e ouvi: Como não se relacionam, a possiblidade de aumentar os conflitos no futuro, será grande.

Mais uma pergunta:

Os conflitos que as empresas têm hoje, não são um dos maiores desafios que elas têm para resolver?


Uma outra observação que venho tendo e percebendo, é que cada vez mais, as empresas estão entrando em desespero pois não conseguem acompanhar os avanços tecnológicos, ou simplesmente porque estão tentando se adaptar ao que uma geração chamada Y preza - qualidade de vida, home office, espaços de convivência no escritório, etc. (A geração anterior nunca gostou disso, mas pelo menos é melhor atribuir a uma nova geração essa mudança.)

Ah, e você leu sim espaços de CONVIVÊNCIA no escritório.

Então, volto com a pergunta - será mesmo que a geração Whatsapp terá problemas de interagir, se relacionar, de ser sociável no mundo corporativo ou fora dele no futuro?



Respeito muito a opinião de profissionais que estão estudando isso, mas ainda acho que existe um certo exagero e um pouco de falta de avaliação no fato de que é muito mais possível as empresas se adaptarem aos novos comportamentos que as futuras gerações vão trazer do que o contrário. Tendo a apostar que as empresas que resistirem a isso, terão um pouco mais de dificuldades de atrair e reter esses novos empregados.

E ainda tendo a acreditar, que o marketing que será feito com a empresa dos sonhos, melhores empresas para se trabalhar, empresas dos jovens, etc - continuarão contribuindo para possíveis mudanças nesse caminho.

Então, diante de tudo que venho vendo nos dias atuais, ainda acredito que a competência principal do futuro não será só a interação social, mas ainda sim, a agilidade e flexibilidade de se transformar.

Ah, gostou dessa reflexão? Manda para o seu grupo do WhatsApp para debater. Não gostou? Dá para fazer o mesmo!

E viva a tecnologia!

Um abraço e até a próxima...



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