Um dia li um artigo do Prof. Marins e hoje achei após o post que fiz ontem, muito pertinente.
Muitos líderes, muitas vezes não tomam cuidado com a questão da coerência. E essa tal de coerência pode trazer muitos problemas na organização.
Os funcionários normalmente esperam de ver de seus líderes uma estratégia clara, e que sejam um exemplo de comportamentos de acordo com os valores e cultura da empresa.
E quando não se vê isso, ou seja, não se vê uma coerência com aquilo que se fala, com aquilo que se aplica - pessoas começam a perder a confiança na empresa, não acreditar mais nos processos e achar que os relacionamentos, ou a famosa politicagem começam a imperar em todas as decisões sobre pessoas.
E para trazer a credibilidade de volta depois, pode custar muito e exigir a troca de muitos recursos. Por isso, refletir se realmente vale a pena entrar nessa história, ou se colocar e exigir a coerência, fazendo a coerência estar sempre presente, é o melhor remédio!
Resumindo, incoerência e politicagem - andam juntas!
Vale a pena ler o texto e claro, fazer a reflexão!
E você, já se deparou com essa tal politicagem por ai?
Conta para nós!
Um abraço e até a próxima...
Texto do prof. Marins
"Falar é fácil. Fazer é que são elas..." diz o ditado popular. As palavras saem com muita facilidade de nossa boca. Agir é sempre mais difícil. E quando notamos, estamos falando coisas que não fazemos; criticando coisas que igualmente fazemos; apontando o dedo para os erros alheios sem enxergar os que cometemos. A coerência entre o discurso e a prática, entre o que falamos e fazemos é um dos maiores desafios a todos nós - e a nossa credibilidade depende dessa coerência.
Essa incoerência não ocorre apenas nos níveis mais elevados da hierarquia como sempre imaginamos. Sempre criticamos pessoas corruptas, mas será que temos consciência de que somos corruptos ativos ao oferecer uma gorjeta ou propina para ganhar uma vantagem ilícita, como nos livrar de uma multa por excesso de velocidade? E aqui vale o mesmo exemplo: sempre criticamos pessoas que não obedecem o limite de velocidade nas estradas. E, nós? Repare que, quando estamos sem pressa e alguém nos ultrapassa o chamamos de "louco". Quando estamos apressados e encontramos alguém sem pressa em nossa frente, o chamamos de "lesma".
Outro dia vi uma pessoa reclamando do preço alto dos produtos que comprava. Meia hora depois, sem perceber, ela estava me dizendo que iria aumentar o preço do produto que vende por achar que havia espaço para esse aumento, embora seu lucro já fosse razoável. Da mesma forma, vi um grupo de pessoas chamando alguém de "fofoqueira". Mas elas próprias não estavam fazendo fofoca sobre essa "fofoqueira"?
A verdade é que antes de criticar, falar mal, dar lições de moral, etc., temos que analisar nosso próprio comportamento. Como somos? Como agimos? Talvez nunca consigamos ser 100% coerentes, mas temos que prestar atenção para não cairmos no ridículo de falar uma coisa e fazer outra completamente oposta ao que falamos.
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