E as redes sociais estão cada vez mais em voga e por toda a parte mesmo.
Com o advento da Copa do Mundo no Brasil, a audiência na web superou 150 milhões de pessoas, mais que todo o torneio de 2010, segundo o jornal Estado de São Paulo desse domingo 29 de junho.
E junto com toda essa "mania", assim apelidada por alguns jornalistas, as redes sociais também anda aprontando e muito nos processos trabalhistas. Essa semana, o TRT - Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região de Campinas, manteve a demissão por justa causa de um funcionário que "curtiu" no Facebook posts ofensivos à empresa na qual trabalhava.
O empregado fazia parte da empresa BM Motos e alegou que apenas curtiu a publicação de um ex-funcionário da loja, que atacava a empresa e uma das sócias.
Essa decisão judicial abre a questão para muitos debates e coloca mais uma vez um alerta na maneira como as pessoas se comportam frente as redes sociais. A quem diga, que escrever e postar fotos das mais diversas maneiras na rede social é simplesmente uma liberdade de se expressar. Mas será mesmo?
Por alguns momentos, penso estarmos vivendo em um mundo onde a exposição ou até mesmo o esconderijo por trás de uma tela de computador tem se tornado cada vez mais maluco e desenfreado. O que é certo ou errado? O que de fato é algo que pode lhe levar a uma justa causa no seu trabalho? Ou até mesmo te barrar de ser contratado por alguma empresa?
Podíamos até falar de bom senso, mas esse também é sempre arriscado, afinal de contas, o bom senso para você pode não ser o bom senso do outro, e aí o que fazer?
Talvez o jeito mesmo é apenas continuar curtindo e publicando fotos e piadas que estão rolando soltas nessa 20a edição da Copa do Mundo e transformando o evento em um verdadeiro espetáculo.
Ah, mas se você trabalha em uma empresa multinacional, só não esqueça de lembrar que nacionalidade é o seu chefe, afinal de contas, se não for holandês, americano ou alemão, você pode correr um sério risco de se colocar em apuros!!! #ficaadica
Um abraço e até a próxima...
Foto: Estadão - Victor Caivano
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