segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Como lidar com uma demissão


Quando se fala em demissão, muita gente tenta desviar de assunto e prefere nem pensar nisso. Mas é importante saber lidar com alguns sentimentos caso um dia por um acaso ela chegar.

A ideia aqui, diante da minha experiência é trazer as preocupações que se manifestam no momento que ocorre a demissão, pelo menos o que já ouvi de muitos funcionários quando ocorreu.

Uma das preocupações que mais escutei no decorrer desses anos, é o fato de como vai ser chegar em casa e enfrentar a família, comunicando a própria demissão. Como será que eles vão reagir a notícia? O que será que vão pensar de mim? E como vou fazer para pagar as despesas agora? 

Já li em algumas literaturas que uma boa parte dos demitidos não comunicam à família sua demissão por um bom tempo, isso inclusive foi refletido em um das animações da Pixar - Os Incríveis, quando Beto ao perder a paciência com seu chefe e ser demitido, ele chega em casa e não conta nada para sua esposa, até que Helen, sua esposa acaba descobrindo.

Outra preocupação e também super comum é  que os amigos vão pensar agora sobre mim e minha demissão. Como de fato contar? O que eles vão dizer? Será que vão querer continuar com a amizade?

Uma preocupação e com certeza a mais amedrontadora de todas é de pensar como será sobreviver sem o salário e garantir o mesmo padrão de vida que a família está acostumada.

E claro, o medo também de ficar muito tempo sem se recolocar. Como está o mercado de trabalho? E a crise? 

Esse momento é muito delicado, pois todas essas preocupações podem influenciar no processo de recolocação. Ansiedade, falta de focar o que realmente precisa além da perda da confiança. Mas como evitar essas preocupações nesse momento tão delicado?

Óbvio que não dá para tirar a preocupação e colocá-la na estante durante esse momento. Mas fui pesquisar o que alguns especialistas recomendam nesse momento para tornar tudo menos sofrido:


  • - Em vez de ficar remoendo suas preocupações, procure criar possíveis alternativas e soluções. 
  • A melhor maneira de bani-las de sua mente é analisá-las, identificando os pontos positivos e negativos. E depois, decidir sobre os passos mais eficazes para atingir seus objetivos: conquista da nova posição, continuidade de sua carreira ou formação do próprio negócio.

  • - Concentre e direcione seu foco, talento, pensamento, energia, inteligência, relacionamento e trabalho para o dia de hoje. Lembre-se das palavras de Thomas Carlyle: O nosso principal objetivo não é ver o que se encontra vagamente à distância, mas fazer o que se acha claramente ao nosso alcance .

  • - Remova os ontens de sua mente pois, como afirmou Sir William Osler aos alunos da Universidade de Yale, eles têm levado tantos tolos a caminho do pó... O fardo de amanhã, acrescentado ao fardo de ontem e carregado hoje, faz com que os mais fortes vacilem. Isolem o futuro tão hermeticamente, como passado... O futuro é hoje... Não há amanhã. O dia da redenção é hoje.

  • - Lembre-se que a vida em si é o maior de todos os bens. Superior a qualquer outro bem material, inclusive o emprego. O profissional, qualquer que seja o nível de sua preocupação, tem capacidade para transformar cada segundo numa eternidade de felicidade , desde que arranque a venda dos olhos. Daí a sempre válida recomendação do escritor judaico Paulo de Tarso: E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente .

    - Na vida, haverá de encontrar inúmeras preocupações. Não poderá ser de outra maneira. Caso contrário, ela seria monótona, repetitiva, vazia e sem desafios. Mas, a despeito da demissão, você poderá escolher. Aceitar as coisas inevitáveis, adaptar-se rapidamente a nova realidade, ou arruinar o seu processo de prospecção de um novo trabalho, deixando-se dominar pelas preocupações. 

  • Portanto, rejeite todos os sentimentos negativos decorrentes da demissão e aceite-a de boa vontade. 

  • A sua aceitação como algo normal na vida de qualquer profissional é o primeiro passo para se gerenciar as conseqüências dos problemas e das preocupações. 

  • Bem, bola pra frente...

  • E você, tem alguma outra dica para acalmar as preocupações em um momento de demissão? Conte aqui para nós!

  • Um abraço e até a próxima...


  • Fonte: Gutemberg de Macedo
  • O que te motiva em seu ambiente de trabalho?


    Motivo + Ação!

    Tenho escutando falar muito sobre motivação no ambiente de trabalho. E é interessante pois se pensarmos bem, no passado o homem era motivado pela simples questão da sobrevivência e hoje cada vez mais as empresas tentam fazer mágicas para conseguir motivar seus funcionários.

    Não acho que isso está errado não, até porque as pessoas passam a maior parte do seu tempo nas empresas e claro, o fato dessa busca intensa na motivação de seus empregados está completamente ligada ao fato de que é com as pessoas que os resultados vão acontecer e os acionistas ficarão contentes.

    Este é um tema que está sempre em alta nas empresas e são sempre discutidos. Muitas empresas inclusive contratam consultorias para fazer com que os funcionários se abracem ou abracem árvores ou até mesmo pagam fortunas para trazer pessoas para fazer palestras motivacionais. Mas afinal, qual a fórmula para motivar os funcionários? Qual a melhor técnica para ser usada na sua empresa?

    Bom primeiro é importante entender o que o Aurélio diz sobre a palavra motivação - "Ato ou efeito de motivar; Palavra popularmente usada para explicar porque as pessoas agem de uma determinada maneira. Em psicologia e nas outras ciências do comportamento a palavra tem uso mais limitado. Alguns cientistas vêem a motivação como fator que determina o comportamento."

    O fato é que motivação é algo que varia de pessoa para pessoa e vem de dentro de cada indivíduo, ou seja, somente cada pessoa sabe de fato o que o leva a realizar determinada ação, no entanto, não é correto dizer que alguém te motivou, pois a motivação é o conjunto de fatores que te levaram a ter prazer em realizar algo. Algumas pessoas de sucesso, ou grandes palestrantes podem de alguma maneira te inspirar ou estimular, mas a vontade de fazer está em cada um.

    Algumas ações, talvez possam impulsionar a motivação no ambiente de trabalho, são elas:

    a) Tratar seus empregados com respeito;
    b) Acreditar nos seus funcionários;
    c) Dar oportunidades a eles;
    d) Elogiar e reconhecer;
    e) Investir na qualidade de vida das pessoas
    f) Permitir horários flexíveis no trabalho
    g) Não dê ordens, compartilhe responsabilidades
    h) Dê liberdade às pessoas, e surpreenda-se com os resultados

    Ah, e se percebeu, não ache que o problema das pessoas é única e exclusivamente os salários, pesquisas feitas, sempre mostram que o salário não é o fator que acaba trazendo maior motivação aos funcionários!


    Mas claro, sempre salário sempre dá aquele empurrãozinho, não?

    E você, o que te motiva em seu ambiente de trabalho?

    Um abraço e até a próxima...




    sábado, 7 de setembro de 2013

    Se assumir ou não? Eis a questão!




    Desde que comecei a trabalhar há 15 anos, percebo uma grande mudança no mundo profissional. 


    Hoje, vejo cada vez mais muitos e muitos jovens executivos ou não que possuem formações exemplares, experiências internacionais, super comprometidos com suas empresas empregadoras e afirmo que são profissionais com um perfil que muitas empresas buscam por aí hoje.


    Ah, e são gays!




    Percebo também que alguns desses jovens já contaram inclusive a verdade aos seus pais, e que apesar de terem tido um momento difícil, sentem-se aliviados em deixar para trás uma mentira que carregavam.   

    Mas e se assumir na empresa? Deve?

    Possivelmente, esses profissionais já ouviram muitas e muitas piadas no ambiente profissional a respeito do homoerótico (masculino e feminino) e mais do que isso, encontram gestores e colegas com comportamentos bastante conservadores.

    Costumo dizer que uma empresa séria, quando busca contratar uma profissional, tem um objetivo maior que é o de atingir os resultados da melhor maneira possível. E para que isso aconteça, ter um background acadêmico, apresentar as competências requeridas, seriedade profissional, entre outros, são os dados mais importantes e relevantes. Não podemos esquecer claro, que o comportamento profissional é um fator bastante relevante também.

    Mesmo que hoje o tema esteja na moda, é o que mais escuto, me arrisco em afirmar que ainda não podemos dizer que nosso país tenha os profissionais mais bem preparados para aceitarem tranquilamente a orientação sexual homoerótica em suas empresas. Poderia contar aqui diversos exemplos de empresas bastante radicais e já participei de entrevistas onde o gestor abertamente me disse que o candidato, que era excelente, não poderia seguir no processo, exatamente por demonstrar indício do comportamento.

    Comportamento esse que digo, é a famosa atitude "afetado".

    Preconceito?

    Sem contar as inúmeras vezes que as pessoas quando percebem alguma situação diferente sobre alguém que ainda não se declarou publicamente, não exita em chegar no colega mais chegado e perguntar: "Será que ele/ela é gay"? E fica toda a turma muitas vezes fazendo os mais diversos comentários.

    Mas fico aqui pensando...

    O comportamento sexual só é um problema quando interfere no ambiente de trabalho, certo? Mas isso, no meu ver, não deveria valer apenas para as pessoas que se relacionam com pessoas do mesmo sexo. E o que fazer com aqueles homens que não resistem a nenhum rabo de saia (como diz minha mãe)? Muitas vezes, essa espécie de relacionamento pode ter e gerar problemas muito maiores que o homoerótico discreto.

    Mas diante disso tudo, volto a pergunta inicial, a pessoa deve se assumir na empresa?

    Se por um momento eu reflito mais friamente, minha resposta é NÃO!

    Não acho que seja uma boa ideia. O que a pessoa faz na vida pessoal, e não estou falando de sexo, só se refere a ela mesma. Também, as empresas estão cheias de pessoas "conservadoras" e sair do armário pode com certeza prejudica-las.

    Mas, confesso que tenho muitas dúvidas. Será que existem empresas sérias e que as pessoas podem viver suas verdades de maneira tranquila e feliz?

    Será que realmente o mundo ou o Brasil ainda não está preparado para isso?

    Qual sua visão?

    O intuito de escrever sobre esse assunto aqui no Blog foi proposital. Gostaria muito de ouvir histórias, sejam preconceituosas ou não, e a partir daí poder de maneira sigilosa colocar essas histórias aqui no Blog para reflexão e discussão.

    Se por um acaso você tem uma história para contar, envie um email para ipcdam@me.com.

    De novo, o sigilo é garantido!

    Um abraço e até a próxima...

    quinta-feira, 5 de setembro de 2013

    A entrevista de emprego...


    O que você faria em uma situação como essa? A LG para fazer uma propaganda de sua nova TV, faz uma propaganda simulando uma situação em uma entrevista de emprego.

    Veja abaixo!





    Um abraço e até a próxima....

    Você tem um planejamento de carreira?

    Planejar não é um assunto muito comum para muita gente. Normalmente as pessoas vão deixando as coisas acontecerem e acabam tendo que lidar com alguns problemas e indefinições ao longo do tempo.

    Mas por que estou falando de planejamento? Para perguntar se você planeja ou planejou sua carreira.

    Antigamente, as pessoas ficavam anos e anos na mesma empresa e pouco se preocupavam com isso.

    Os jovens de hoje, também, mesmo que ficando menos tempo nas empresas, raramente possuem um planejamento de carreira bem definido e ao longo do tempo, indefinições do que se fazer e principalmente para onde seguir acabam aparecendo. Esse tema porém, não é algo que se discute na faculdade ou que as pessoas param para pensar quando estão começando suas vidas profissionais.

    Obviamente que não existe nenhum modelo para que as pessoas possam fazer o planejamento de suas carreiras, mas independente da sua idade, do cargo que ocupa e da empresa que trabalha minha sugestão é que você trace os passos pelos quais você quer seguir e faça uma análise sobre as possibilidades e necessidades que você precisa para que possa atingi-las.

    Para pensar em tudo isso, é necessário ser muito honesto com você mesmo e se questione:

    - O que quero para minha carreira?
    - Que posição quero chegar?
    - Tenho as competências necessárias para essa posição?
    - Tenho o background acadêmico adequado?
    - Preciso de experiências em que tipo de trabalho?
    - Falo os idiomas necessários?

    Esses são apenas alguns exemplos de perguntas que você pode se fazer. Mas o mais importante para tudo isso é...

    Trace objetivos para você e não desista! Aproveite e escreva esses objetivos em algum lugar que você está sempre olhando e vá acompanhando. Quebre essas metas em prazos menores, assim você vai se animando com seus avanços.

    E claro, deixe claro para seu chefe sobre suas ambições e peça ajuda para que você possa ir se desenvolvendo.

    Estou indo fazer uma visita nas minhas metas. E você, tem um plano de carreira para você?

    Um abraço e até a próxima...

    segunda-feira, 2 de setembro de 2013

    As 100 melhores universidades do mundo


    Foi divulgado agora no mês de agosto através do site Times Higher Education a lista das melhores universidades de 2013. 

    Não temos nenhuma brasileira entre as 100 melhores.

    Harvard, volta a ser a melhor universidade, depois de estar em 4a em 2012.

    Confira a lista das 25 melhores universidades ou a lista completa Aqui.

    Um abraço e até a próxima...



                   Figura: Olhar Digital


    Considerações na hora da contratação



    Conforme vamos passando de fase em uma entrevista de emprego, os detalhes acabam fazendo a diferença e na hora de se bater o martelo para enviar a proposta ao candidato finalista, eis que nunca sabemos o que será levado em consideração quando a empresa encontra candidatos igualmente qualificados.

    Para ajudar a descobrir isso, o site de empregos americano CareerBuilder realizou uma pesquisa com mais de 2 mil selecionadores e profissionais de Recursos Humanos e divulgou a mesma através do jornal Wall Street Journal. A pesquisa revela quais são os pontos que se leva em consideração na hora de escolher um candidato entre os finalistas igualmente qualificados.

    Abaixo você pode ver o ranking das características mais importantes para o desempate.

    1º - Humor – 27% dos entrevistados dariam a vaga para o candidato com mais senso de humor;

    2º - Envolvimento – 26% dos recrutadores ofereceriam o emprego ao profissional com maior envolvimento com sua comunidade;

    3º - Elegância - 22% escolheriam a pessoa que se vestisse melhor;

    4º - Empatia – 21% dos profissionais de RH dariam o emprego para o candidato que tivesse mais gostos em comum;

    5º - Porte físico – 13% dos recrutadores contratariam o profissional mais em forma.

    Outros requisitos também foram citados:
    conhecimentos gerais e conexão com a cultura pop (8%), forte atuação nas redes sociais (7%) e conhecimento em esportes (4%).

    Bem, pelo visto, quando for fazer uma entrevista, não se pode deixar o humor em casa!

    Um abraço e até a próxima...