sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Melhor empresa para se trabalhar. Será?



Em 16 anos de carreira, já trabalhei em algumas empresas. Algumas delas, faziam parte do seleto grupo que carregavam o selo de melhor empresa para se trabalhar. Outras, preferiam não concorrer, porque tinham suas razões, fossem elas globais ou até mesmo crenças e vontades locais.

Em todas elas, houve sempre a discussão se deveria ou não participar da pesquisa e mais do que isso, se realmente estar eleita entre as melhores empresas para se trabalhar era de fato um atrativo para talentos.

Claro que participar da pesquisa, a empresa acaba recebendo um material muito rico, pois não deixa de ser uma pesquisa de clima, um bom diagnóstico do ambiente de trabalho da empresa.



Mas o que trago aqui é de fato uma reflexão com você leitor desse blog:

Quanto de fato você se sente atraído por uma empresa, simplesmente porque ela ganhou o carimbo de melhor empresa para se trabalhar?

Não vou negar que saber se aquela empresa que você está concorrendo a uma vaga, ou até mesmo buscando uma oportunidade de emprego tem um bom ambiente de trabalho é ótimo. Mas será que de fato só isso basta? Será que o que o que estão dizendo ali naquela matéria, ou naquela pesquisa se encaixa de fato ao seu perfil de trabalho?

Valores, a cultura ou segmento da empresa não são fatores mais importantes de serem avaliados?

Uma empresa não participar desse tipo de pesquisa, acaba de fato perdendo em atratividade de talentos?

Pode ser que já exista uma pesquisa que responda todas essas perguntas e que de fato sejam positivas. Mas como não achei em minhas buscas para compartilhar com vocês então lanço aqui mais uma pergunta para você...

Você já escolheu trabalhar em uma empresa apenas porque você viu na revista que ela era a melhor empresa para trabalhar naquele ano?

Fiquei curioso por sua resposta. Conte aqui para nós!

Um abraço e até a próxima...





sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Em quem vão votar os dirigentes das principais empresas do país?



Dia após dia estamos escutando que o mercado de trabalho está retraído e que as empresas estão parando de contratar. Ou seja, a dificuldade de se arrumar um trabalho, para aqueles que querem trabalhar, está cada dia maior.

Digo para aqueles que querem trabalhar, porque se você está acompanhando bem, existe um histórico importante de pessoas que mesmo que não estejam trabalhando, não estão em busca de trabalho formal, seja porque está tendo rendas informais, ou porque estão se sustentando de outra maneira.

Diante disso, esse blog foi pesquisar e encontrou uma pesquisa que mostra o que vem acontecendo com as empresas do país, e principalmente, o que estão pensando os dirigentes das maiores e principais organizações do Brasil.



A ABRH - Associação Brasileira de Recursos Humanos promoveu um encontro em São Paulo no mês de agosto desse ano, com 130 dirigentes das maiores empresas do país. 

O desânimo e pessimismo, segundo a reportagem do Jornal Valor Econômico, tomou conta dos presidentes das empresas, principalmente no que tange aos rumos da economia e da política no país.

Também aproveitaram para fazer uma pesquisa de preferência dos participantes do encontro, para saber quem seria o melhor candidato nessas eleições,  e claro, que fosse dar melhor rumo nas reformas para os próximos anos:

89,9% dos presidentes preferem a vitória do candidato Aécio Neves (PSDB) nas urnas, porém apenas 58% acreditam, de fato, que ele vencerá a disputa.

Outros resultados da pesquisa ainda revelaram que apenas 3,4% querem a reeleição da candidata Dilma Rousseff (PT), mas 39,8% acreditam em sua vitória.

Segundo o presidente da Alpargatas, dona da marca Havaianas - "Um presidente novo tem chance de fazer reforma mais fortes" - disse Utch.

Esses resultados deixam evidentes o que os trabalhadores estão passando nos últimos meses. Mudanças organizacionais, poucos investimentos, congelamento de vagas e aumento do desemprego. 

Difícil não?

Que tudo se resolva rápido - e que esse post seja mais um para ajudar você refletir e principalmente votar certo nas próximas eleições. Seja no Aécio, Dilma, Marina ou qualquer outro candidato - é importante termos a consciência do futuro do país - pelo menos no que tange ao futuro do trabalho.

Um bom voto para você!

Um abraço e até a próxima...




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Você acredita nos sites de vagas de empregos?

Muita gente me pergunta sobre sites de busca de empregos. Quais são os melhores? Como é a melhor forma de cadastrar o CV , etc.

Além disso recebo muitas perguntas se esses sites realmente funcionam ou se existem aquela quantidade de vagas, mesmo em um momento que o país está um pouco mais contido.



Minha sincera resposta vem com uma pergunta:

Por que uma empresa teria o trabalho de lançar um site onde você pode achar vagas das mais diversas empresas e não ser verdade?

Uma resposta que você poderia me dar é...

Para ter mais clientes se cadastrando e pagando para receber vagas.

Essa resposta pode até ter sentido, mas será que essas empresas ficariam tanto tempo no mercado?

Diante dessas dúvidas que tenho, eu continuo acreditando sim, que esses sites, principalmente o que cobram e que estão há muito tempo no mercado, tenham de fato as vagas que postam.

Aos sites que não cobram de candidatos, confesso que gosto mais, e aí, mais do que nunca não vejo motivos nenhum para não acreditar que essas empresas não sejam éticas.

No mais, quando estamos buscando uma nova oportunidade de trabalho, vale muito avaliar dentro desses sites que cobram para se ter visualização das vagas, o perfil das posições que mais aparece e se faz sentido com o seu perfil.

No mais, aproveite para responder uma pesquisa aqui do blog - pode ajudar bastante as pessoas que querem saber se realmente esses sites dão resultado. (Ali do lado direito - em cima! - Obrigado)

Caso você já tenha participado de entrevistas que resultaram do seu cadastro em um dos sites da lista da pesquisa, não esqueça de deixar lá registrado.

Abaixo segue uma lista de alguns sites que você pode dar uma espiada em vagas e que têm uma abrangência nacional:














Tem algum outro site para indicar? Deixe aqui seu comentário.

E boas buscas!

Um abraço e até a próxima...




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Melhores empresas para se trabalhar em 2014


Olá pessoal, essa noite tivemos a entrega do prêmio das melhores empresas para se trabalhar de 2014.
 
Abaixo o texto na íntegra que já saiu no site da Revista Época, com os campeões em cada categoria!
 
Parabéns ao Google, Elekto e Acesso Digital.
 
Maiores detalhes, deve sair em breve no siteda Revista.
 
Um abraço e até a próxima...
 
 
ÉPOCA e o Great Place to Work acabam de anunciar a lista das melhores empresas para trabalhar de 2014. A cerimônia de premiação, realizada em São Paulo na noite desta segunda-feira (18), contou com a presença dos principais executivos das organizações participantes. As vencedoras estão divididas em três categorias: Grandes (nacionais e multinacionais com mil funcionários ou mais), Multinacionais Médias (que têm entre cem e 999 empregados) e Nacionais Médias (também com número de funcionários entre cem e 999). Ao todo foram 1.276 inscrições de organizações sediadas nas várias regiões do país, novo recorde do GPTW. No ano passado esse total foi de 1095.
 
As campeãs nas três categorias são as seguintes:

• Grandes – Elektro
Elektro recebe o GPTW 2014 como melhor empresa para trabalhar na categoria Grandes (Foto: ÉPOCA)


• Médias Multinacionais – Google
Google recebe o GPTW 2014 como melhor empresa para trabalhar na categoria Médias Multinacionais (Foto: ÉPOCA)


• Médias Nacionais – Acesso Digital
Acesso Digital recebe o GPTW 2014 como melhor empresa para trabalhar na categoria Médias Nacionais (Foto: ÉPOCA)

domingo, 17 de agosto de 2014

Desde que ano as pesquisas mostram que remuneração não é o mais importante?

Para aqueles que querem saber de onde e desde quando surgiu a história de que remuneração não era o fator mais importante para os trabalhadores, vou me arriscar a dizer que foi a partir de um estudo feito pela Public Agenda Foundation e publicado por John Naisbitt e Patricia Aburdene, no livro Reinventar a Empresa (Warner Books, 1985).

Repare no ano, 1985 - quase 30 anos atrás...



Esse estudo foi feito com milhares de profissionais tanto manuais como intelectuais e os resultados, em ordem de importância pelo trabalhadores, foram os seguintes:

- Trabalhar com pessoas que me tratam com respeito

- Trabalho interessante

- Reconhecimento pelo bom trabalho

- Oportunidade de desenvolver habilidades

- Tabalhar para pessoas que ouvem se você tem ideias sobre como fazer melhor as coisas

- Oportunidade de pensar por mim mesmo, em vez de apenas executar instruções

- Ver os resultados do meu trabalho

- Trabalhar para gerentes eficientes

- Trabalho que não seja fácil demais

- Sentir-me bem informado sobre o que está acontecendo

- Segurança no emprego

- Alta remuneração

- Bons benefícios

Se todas as vezes nos deparamos com essas pesquisas e vemos os resultados sempre iguais e pedindo por respeito, o que será que as empresas e seus líderes estão fazendo que não focam nesse fator que possivelmente trará ainda mais sucesso para os resultados e acionistas?

Bem, fica aí uma bela dica para ser um grande líder - Trate as pessoas com respeito - SEMPRE!

Você tem conhecimento de alguma pesquisa ainda mais antiga e famosa como essa? Conta para nós!

Um abraço e até a próxima...


sábado, 16 de agosto de 2014

Quando do nada você é incompetente...

Você conhece o princípio de Peter?

Saiba o motivo que muitas vezes, do nada, você não serve mais para aquela empresa...



O conceito central diz o seguinte - Numa hierarquia, todo empregado tende a subir até seu nível de incompetência. Ao se tornarem incompetentes, não mais serão promovidos, mas isso não é suficiente. Também deverão ser removidos  da posição pela qual são responsáveis. Do contrário, a organização pode afundar, quando a quantidade de incompetentes  em suas fileiras alcançar certa massa crítica, tornando-a incapaz de executar suas funções com eficiência, eficácia e competência.

O princípio de Peter se baseia na observação de que as organizações têm hierarquias. Os novos empregados quase sempre começam nos níveis mais baixos. Ao serem bem sucedidos e se mostrarem competentes em suas atribuições, são promovidos para o nível hierárquico imediatamente seguinte, e assim por diante. Quando chega em uma posição que não consegue mais dar os resultados esperados, então, o processo é interrompido.

Mas e daí? Por que estou trazendo isso?

Por mais que discordo totalmente, infelizmente é o que mais acontece todo dia nas organizações.

É muito comum as organizações tomarem decisões precipitadas em vários aspectos: 
As pessoas vão recebendo promoções porque vão entregando resultados, porém será que elas de fato estão preparadas para assumir uma posição acima ou até mesmo uma posição nova?

Muitas vezes, não tem um critério ou não se tem claro o que se quer da posição e a incompetência começa a surgir - Mas será mesmo que a pessoa que ocupou a posição tem culpa disso?

Quantos investimentos já não foram feitos pela empresa para esses profissionais e do nada, deixarem de servir!

A única coisa que as pessoas esquecem é que muitas vezes se pensa no curto prazo e não se aproveita de fato todo o potencial humano. Quantos incompetentes que você já viu virar um grande sucesso mais tarde? #ficadica

Um abraço e até a próxima... 


Esse conceito foi trazido pelo Dr. Laurence J. Peter - professor associado de Educação na Universidade do Sul da Califórnia. Em 1968 ele publicou o livro - Princípio de Peter.

Uma parte do conceito foi extraído do livro Uma aula com Peter Drucker - Ed. Campus

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Quando entra em vigor a lei do trabalhador doméstico?

E para quem não se lembrava ou ainda tentava fazer algum acordo diferente com os trabalhadores domésticos, a lei finalmente entrará em vigor no dia 08 de agosto de 2014.



Quem ela beneficia?

Todo trabalhador doméstico, acima de 18 anos de idade e que presta serviço contínuo em atividades não lucrativas à pessoa ou à família: Cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineiro, vigia, motorista particular, acompanhante de idosos, caseiros, empregadas domésticas, jardineiro, entre outros.

Quais os benefícios?

Já começa a valer - Jornada de 44 horas semanais e o adicional de horas extras, com valor pelo menos 50% superior ao normal.

O que ocorre se o patrão não registrar?

A partir de agora o patrão pode tomar multa.

E se o patrão não quiser fazer o registro em carteira de trabalho?

O trabalhador poderá fazer uma denúncia. Ele pode procurar as superintendências, gerências ou agências regionais do trabalho e emprego para denunciar junto ao plantão fiscal. A denúncia será atendida por um auditor fiscal do trabalho.

E o empregador, o que pode fazer?

Terá 10 dias para fazer a defesa. Caso seja mantido o auto de infração na decisão da Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, ainda cabe recurso para Brasília, também no prazo de 10 dias. Caso seja comprovada alguma irregularidade, a multa mínima a ser aplicada é de R$ 402, 53 e pode chegar até a R$ 805,06.

Direitos que entram em vigor:


  • Salário Mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado; a irredutibilidade salarial, salvo o disposto em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho.
  • Licença à gestante de 120 dias; a proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
  • 13º salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
  • Jornada de trabalho de 44 horas semanais e não superior a oito horas diárias.
  • Direito ao repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
  • Hora extra.
  • Férias anuais remuneradas com direito a 1/3 do salário.
  • Licença à gestante de 120 dias.
  • Licença-paternidade de cinco dias.
  • Aviso-prévio.
  • Redução dos riscos inerentes ao trabalho.
  • Aposentadoria e integração à Previdência Social.
  • Reconhecimento de convenções e acordos coletivos de trabalho.
  • Proibição de diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
  • Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e de critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.
  • Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Bem, não deixe de fazer o processo todo direitinho com seus empregados. Com certeza, você estará dando ainda mais dignidade para eles.

Um abraço e até a próxima...

Fonte: Rondonotícias.com e foto no Google.