quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Como você se vê como líder?


Olá pessoal, após uma rápida temporada em Nova York e o anúncio de um novo desafio que vou ter a partir de dezembro, que é deixar de atuar como um Business Partner para ser um especialista em Desenvolvimento Organizacional, andei pensando muito sobre a liderança nas organizações.

Tenho algumas perguntas rápidas para você que já é gestor:

Qual foi seu primeiro sentimento quando você se tornou gestor pela primeira vez, seja de um membro apenas ou de uma equipe maior?

A sua empresa te preparou para ser um líder? 



Teu chefe te deu alguma dica de como seria a partir daquele momento?

Possivelmente e minha experiência diz que o sentimento inicial é que a pessoa se preocupa naquele momento em como ele será um bom líder, e logo em seguida alguns até procuram o RH da empresa para pedir algumas dicas, mas logo em seguida o que mais acontece no dia a dia é você ser engolido pela tal da rotina e da correria do dia a dia. Passei perto?

Para as outras duas perguntas, possivelmente a resposta foi NÃO! Talvez na segunda, quando ele/a te promoveu até chegou a dizer que agora seria uma responsabilidade maior e que te exigiria mais. Até aí, você já sabia, mas como foi promovido e estava feliz, respondeu com certeza chefe! 

Mas tudo isso para perguntar uma outra coisa, que confesso, que mesmo acreditando que a resposta pode ser sim dessa vez, esses 15 anos de profissão também me permitem dizer que quando a pessoa se torna líder ou mesmo depois já com algum tempo, acaba esquecendo ou tendo alguns deslizes e não percebem que o fator primordial para reter talentos na organização, são os próprios líderes. Você lembra disso no seu dia a dia?

Explico-me: Em uma pesquisa conduzida pela Society for Human Resource Management, 53% dos respondentes informaram que o pagamento do final do mês  era de fato um importante  aspecto da satisfação deles no trabalho. Mas ao mesmo tempo, mais do que a metade disseram que o relacionamento com seus supervisores imediatos eram fatores críticos para a satisfação deles.

Como gestor você tem impacto direto sobre o engajamento e a retenção, sobre o clima organizacional e sobre a cultura da empresa.

Uma importante parte do seu trabalho como gestor é tirar aquela paixão que traz os empregados para o dia a dia do trabalho. Quando as paixões deles pelo trabalho que fazem estão  afloradas e os empregados sentem-se valorizados, eles sem dúvida irão performar muito melhor.

Para isso, você precisa estar próximo, e serei realista de novo, você tem uma demanda de trabalho enorme. Você está em constante pressão e tendo que dividir seu tempo entre seu próprio trabalho e a necessidade de seus reportes. E claro, como resultado, é fácil perder foco em um dos críticos papéis que você joga.

Você já parou para pensar como pode fazer diferente? Como você pode trabalhar com seus funcionários de maneira mais efetiva? 

Será que ser um líder que de fato lidere iniciativas e promove a mudança de seus liderados servindo como um acendedor de paixões pelo trabalho que fazem não ajudaria você e a sua empresa a serem ainda melhores?

Sei que Nova York me deixa um pouco mais inspirado e filosófico, mas não podia deixar de dividir com vocês essas reflexões e lembrá-los que esse só é mais um papel daqueles muitos outros que você tem, (ser um expert no que faz, gerenciador de orçamento, excepcional atendimento ao cliente, organizador de trabalho, controlador de agenda, solucionador de conflitos, selecionador de problemas, etc, etc, etc) mas que pode com certeza mudar muita coisa no seu dia a dia no trabalho.

Torcendo aqui para que você reflita sobre sua liderança e que possa acender a paixão pelo trabalho de seus funcionários.

Eu acredito na paixão pelo trabalho, e você tem alguma outra dica? Conte para nós!


Um abraço e até a próxima...


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